Biografia

Biografia

Livro

Livro

Confusa (Poesia)

Acordei atordoada por uma súbita confusão 
Que devaneia em minha mente 
Numa interna lentidão 
O corpo treme de frio 
Em vasta inquietação 
Alucinando a alma em temperamento 
O desgosto abrandece 
A mágoa da vasta prece 
Que percorre a sono 
Em breve agonia 
Os braços arqueiam-se, em agonia 
Os lábios torcem, em melancolia 
A confusão destorce a visão 
Na turbulenta desfloração 
Que no ser, nasce a razão 
Doce tristeza, minha amarga desilusão 
Sobe o mestre ao coração 
Confuso, imenso destino
 Meu triste fado
Acudindo às almas vadias 
Que me deslumbre 
No vasto encabeço 
Da intensa sombra 
Que me persegue, em sintonia 
Nesta inquieta e intensa confusão. 

Cláudia Lopes

Fotografia retirada  da Internet:
https://www.pinterest.pt/pin/515802963545071146/


4 comentários: