Acordei atordoada por uma súbita confusão
Que devaneia em minha mente
Numa interna lentidão
O corpo treme de frio
Em vasta inquietação
Alucinando a alma em temperamento
O desgosto abrandece
A mágoa da vasta prece
Que percorre a sono
Em breve agonia
Os braços arqueiam-se, em agonia
Os lábios torcem, em melancolia
A confusão destorce a visão
Na turbulenta desfloração
Que no ser, nasce a razão
Doce tristeza, minha amarga desilusão
Sobe o mestre ao coração
Confuso, imenso destino
Meu triste fado
Acudindo às almas vadias
Que me deslumbre
No vasto encabeço
Da intensa sombra
Que me persegue, em sintonia
Nesta inquieta e intensa confusão.
Cláudia Lopes
Fotografia retirada da Internet:
https://www.pinterest.pt/pin/515802963545071146/
Lindo e sentido... Beijinhos e parabéns, maravilhoso!
ResponderEliminarMuito obrigada😊
EliminarFantástico poema! :)
ResponderEliminarBeijinhos!
Muito obrigada Ana
EliminarBeijinhos :)