É da gente ser alma em graça
Que se jogam em letreiros
escritos em versos
Para o meio da praça
O que a vida colhe do alheio
Oportuno é ser gente importante
Do amor em desgraça
E que tudo o que é gente
Se junta mais um pouco na mente
Da personagem desmarcada
Em palco todos dançam
em piruetas milagrosas
E quando há gente que rodopia direito
Junta-se o útil ao agradável
Há gente de todas as cores e feitios
Em fila para bilhete
O filme roda na bobina
E a fita corta-se a metade
É da gente que se perde
Na fama da vitória alheia
São gritos surdos e mudos
Que transpiram
Na inveja de muita gente!
Há gente que é da gente
E gente que é desgraça!
Cláudia Lopes
Imagem retirada da Internet:
https://fotolog.com/madel1ne/100317192
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